O complexo materno é um pilar fundamental na estruturação da vida psiquica e talvez seja um dos exemplos mais usados quando vamos ilustrar a teoria dos complexos descrita por Jung. Por isso, recentemente fui surpreendido quando questionado se havia algo sobre o complexo materno no blog “Jung no Espirito Santo” e, de fato, não havia nada. Em cerca de 14 anos de blog eu nunca me dediquei a escrever sobre o mesmo. Assim, esse texto é uma forma de reparação, sendo um pouco mais aprofundado sobre esse complexo.
Do Arquétipo ao Complexo – Origens do complexo materno na infancia
Toda vez que falamos em complexo ideoafetivo o qualificamos a partir de seu arquétipo nuclear, isto é, o arquétipo que o estrutura, organiza e qualifica. No caso do complexo materno falamos também sobre o arquétipo materno também chamado de “arquétipo da Grande Mãe”.
O Arquétipo da Grande Mãe condensa a experiência humana do que chamamos de “maternidade” desde os primórdios. Neumann nos chama atenção em seu trabalho “A Grande Mãe” aos apectos elementares desse arquétipo;
No centro do caráter elementar feminino, onde a mulher contém e protege, nutre e dá a luz, se encontra o vaso que é tanto um atributo, como um simbolo da natureza femina.(Neumann, 2003, p.111)
(…) em sua qualidade protetora e acolhedora, congrega em si a vida da familia e do grupo sob o simbolo da casa. Esse aspecto aparece nas chamadas urnas domésticas, vasos moldados na forma de casas. Até os dias de hoje, o caráter vaso feminino, originalmente vinculado à caverna, e depois à casa(no sentido de estar dentro e estar protegido, aquecido ou abrigado no interior da casa), sempre esteve relacionado com a vivência original de ser contido pelo útero (idib, p.125)
Em seu aspecto mais fundamental o arquétipo da grande mãe, representado no vaso, traz as funções positivas basais de nutrição e proteção(contenção) como fundamentos da experiência arquetipica da maternidade. Expressos imagéticamente na mãe-terra, nas deusas-mãe, na fertilidade e segurança.
Em seu aspecto negativo, o arquétipo materno expressa as forças contrárias à relação mãe-filho, isto é, às relações de nutrição e proteção, como a carência, falta e exposição, assumindo o aspecto da mãe terrivel e devoradora, representada nas mitologias nas bruxas, na madrastas dos contos de fadas, assim como no aspecto irado das deusas da fertilidade que fazem sofrer todos os viventes. O aspecto duplo do arquétipo (bom e mau), é uma base fundamental para o desenvolvimento das relações objetais.
Os arquétipos são padrões basais de organização psiquica(pessoal e coletiva) que, em seu aspecto coletivo percebemos através de mitos, rituais, contos de fada. Em seu aspecto pessoal estão na base da possibilidade de desenvolvimento psiquico, tanto do ego quanto dos complexos.
Antes de falarmos de um psiquismo propriamente dito, temos uma fase anterior, a partir da qual o psiquismo poderá se desenvolver. Na fase de gestação, parto e nos meses subsequentes não há, no bebê, uma distinção entre corpo e psique, nem dentro e fora, o “Self-bebê” é como um “todo integrado” (corpo-psique), ao que Fordham chamou de Self primário. A partir do nascimento, o Self primario é invadido dos estímulos sensioriais(auditivos, visuais, táteis), cinestésicos, cenestésicos (que começam antes do nascimento e se multiplicam após o parto) que mobilizam o Self num processo de atualização, trazendo o potencial arquetípico para o tempo histórico num processo contínuo e rítmico que Fordham descreveu como deintegracao-reintegração.
É importante ressaltar que, o início da vida, não há um ego organizado, nem uma consciência diferenciada dos processos fisiológicos, assim ainda não podemos falar de símbolos nesses processos precoces, mas sim de objetos, que mobilizam e possibilitam os processos necessários ao amadurecimento. No inicio da vida o Self primário do bebê está mobilizado pela dinâmica do arquétipo materno, pela experiência fisica proteção/estabilidade por de estar contido na mãe(vida intratureina) e, posteriormente, por ser contido pela mãe – colo, cuidados, manejo. Assim como pela nutrição necessária a vida.
Inicialmente, o bebê não percebe a mãe uma “pessoa” mas como sensações, percepções que afetam, mobilizam e geram transformações no Self primário do bebê. Esse processo foi nomeado por Fordham como deintegração-reintegração. Nessa fase da mãe como “objeto” é descrita por C. Bollas como “objeto transformacional”
(..)chamei o primeiro objeto de objeto transformacional, uma vez que quero identifica-lo com a experiência que o bebê tem dele. Antes de a mãe ser personalizada para o bebê como um obejto total, ela funciona como uma região ou como uma fonte de transformação. (…) (BOLLAS, 2015, p.63)
(…) Uma vez que esta é uma identificação que começa antes da mãe ser representada mentalmente como um outro, é uma relação objetal que não emerge do desejo, mas de uma identificaçao perceptual do objeto com sua função: o objeto como transformador ambiente-somático do sujeito. A memória dessa relação objetal precoce se manifesta na busca da pessoa por um objeto (pessoa, lugar, evento, ideologia) que prometa trasnformar o self. (BOLLAS, 2015, p.50)
A partir da relação primária com o ambiente materno, as experiências arquetípicas do Self do bebê deintegram-se (isto é, como se partes do Self, em estado de prontidão, se desdorassem para receber a experiência atual) e são reintegradas ao self do bebê, fundamentando o caminho do desenvolvimento da experiência pessoal. O processo de deintegração-reintegração ocorre ao longo da infência, através da constância das relações e transformações que do bêbe vive em sua relação com o ambiente (mãe/cuidadores), dessa constância e atualização do potencial arquetípico(deintegrados) desenvolvem-se os objetos do Self que mobilizam e estabilizam a criança em seu amadurecimento e na relação os objetos reais. Dos objetos do self , desenvolvem-se as representações do Self, que são estados parciais de consciência ou “ilhas de consciência”, que virão a formar os núcleos do ego. Os objetos do Self formam a base arquetípica para os complexos.
O arquétipo materno é a dinâmica fundamental que possibilita e sustenta a relação mãe-bebê, que é humanizado, ou seja, se torna acessível à consciência através da vinculação e apego com a mãe. A experiência transformacional do cuidado materno possibilita a transição do somático para o psiquico. Esse processo envolve, especialmente, o que Bion descreveu como a função alfa materna ou revêrie materna.
Acredito que devemos fazer uma breve explicação, Bion postulou que haveria dois elementos basais da psique, os elementos beta – que se seriam relacionados as sensações, emoções e percepções que não estariam disponíveis aos processos superiores da psique (sonho, pensamento p.ex), isto por serem pré-simbólicos, psicódes. Os elementos alfa, por sua vez, que poderiam ser representados na psique, como parte fundamental do pensar, sonhar e experimentar a realidade, por serem representações, sendo elementos simbólicos compatíveis com a consciência do ego.
Na primeira infancia, os elementos beta seriam transformados em elementos alfa pela ação materna mais precisamente pela função alfa materna, que atua quando a mãe percebe seu bebê, suas expressões do bebê, e transforma suas reações fisiológicas em comunicação, como, por exemplo, atribuindo ao choro um signficado, nomeando e seja como fome, dor, frio/calor etc, e assim ao nomear ações, afetos, sons a mãe possibilita o desenvolvimento da capacidade de simbolizar do bebê, tornando conscientes e acessíveis à consciência, processos então inconscientes.
A descrição dos elementos beta e alfa, de Bion, e, especialmente da função alfa ou reverie materna, é importane pois a partir da função alfa materna que se desenvolve a função alfa do bebê, isto é, a capacidade de simbolizar. Esta é uma referência importante para pensarmos o desenvolvimento do que Jung descreveu como função transcendente na infância.
Esse processo de constituição do complexo materno a partir das experiências e transformações que ocorrem na criança se extendem ao longo de toda infância, até o ego maduro ser capaz exercer a função alfa, ou a função transcdente. Esse modelo é fundamental que se estende à prática analítica, deve-se notar que vaso alquimico descrito Jung como uma representação do enquadre analítico, assim como a relação conteudo-continente de Bion, são alusões ao processo fundamental e transformacional relacionado ao arquétipo materno, assim como a possibilidade de imaginativa e intregadora simbólica da função transcendente de Jung e sua correlata bioniana função alfa materna.
Dessa forma, podemos compreender a relação arquétipo materno -> mãe/ambiente-> complexo materno é importante por ser a base para:
1 – A vivência de estar em si-mesmo como experiência de segurança/proteção e nutrição se relaciona diretamente com nos padrões relacionais vinculos e apego (como descreveu Bowlby).
2 – O cuidado materno/cuidadores provendo um ambiente suficientemente bom, possibilita que a partir dos objetos bons internalizados para experienciar-se como bom e assim para o desenvolvimento saudável do ego, tendo uma autoimagem, autopercepção e autoconceito saudáveis.
3 – A função transcendente, isto é, a tendência de integração da consciência e o inconsciente que se expressa na formação de simbolos, está diretamente relacionada a atitude simbólica materna, na revêrie ou função alfa materna.
O Complexo Materno e sua relação com o Ego
Os complexos integram, organizam e disponbilizam nossas memórias signifivativas(isto é, as memórias que podem ser sensações ou representações com teor afetivo), como referências para o Ego. A experiência relacional mãe-criança é de uma complexidade que envolve por um lado a experiência mais própria do Self, como fundamento da experiência individual e, por outro, da experiência da mãe pessoal. Por isso mesmo há um contorno diferenciado ao complexo materno. Desde modo, o complexo materno possui caracteristicas próprias e poderia ser compreendido por duas perspectivas:
– Complexo materno como representação do Self
– Complexo materno como experiência com o cuidado materno pessoal
– Complexo materno como representação do Self
Na infância a imagem/experiência da mãe é asimilada pela criança, criando uma imagem ou objeto interior que não é caracterizado apenas por memórias e afetos relativos a mãe/cuidadores pessoais(isto é, o complexo), mas pela imagem ou projeção do Self. Essa projeção é uma experiência numinosa e transformadora foi descrita pelo escritor britânico William Makepeace Thackeray como a “mãe é o nome de Deus nos lábios e corações das crianças pequenas.” A experiência da mãe, pela identificação projetiva, é a própria vivência de si-mesmo.
A internalização da experiência com a mãe boa o suficiente possilita a experiência de si-mesmo como bom, como Fordham aponta que
“os objetos bons: eles podem ser projetados no seio, que se torna idealizado e pode gerar não apenas satisfação mas uma sensação simultânea de êxtase. O seio bom também pode ser assimilado, introjetado, e isso dá ao bebê a oportunidade, de ter dentro de si mesmo objetos bons, aumentando a vivência de si mesmo como bom, pela identificação com o objeto bom” (FORDHAM, 2001, p.107)
A experiência de si mesmo como bom, possiblita uma formação de ego coeso, baseado numa experiência positiva com o corpo e com o ambiente. Acima nos referimemos ao arquétipo materno, cujo deintegrado é objeto transformacional que promove transformações no corpo e psique. Com o desenvolvimento consciência e da capacidade de simbolizar, a vivência da mãe/cuidadores como um objeto interior assume contornos importantes, como mediador da relação do Ego com o Self. É por isso, que as experiências de perda, abandono, repúdio e desproteção podem ser cruciais na infância.
É a ação primordial do objeto primário que semeia vida no aparelho psiquico em ormação e, com seu investimento, ainda a delinear os contornos da imagem narcísica, estruturante da subjetividade. Se o objeto primário não captar e reconhecer essa existência distinta, nem refletir e significar o que pode divisisar como o sujeito em formação, poderá ficar inscrito no inconsciente um vazio, e o Eu, identificado com o nada, permanece uma “moldura vazia”. Instala-se uma disposição melancólica, um enfraquecimento do Eu de ordem traumática, que reflete uma fixação mortífera no ideal do Eu inacessível, a qual, por sua vez imprime uma desvitalização ao mundo e reflete o domínio de uma patologia de abandono, como relembrou Lambotte(1996). (MARRACCINI, 2021, p. 33)
Assim, a figura materna, atravessada pelo experiência do self, é tão determinante da vida não só das crianças mas também dos adultos. Através do arquétipo materno, temos a expressão da vida, do estar contido, vivo e em segurança. Quando por algum motivo essa relação com a mãe(que recebe essa projeção) é rompida ou vivida negativamente, o ego busca proteger o objeto idealizado, dividindo-o, e identificando-se com seu aspecto negativo. Sobre a perda da relação com o Self, Edinger afirma
O Si-mesmo, na qualidade de centro e totalidade da psique, capaz de concilar todos os opostos, pode ser considerado um orgão de aceitação par excellence. Como inclui a totalidade, ele dever capaz de aceitar todos os elementos da vida psíquica, por mais antitéticos que possam ser. O sentimento de ser aceito pelo Si-mesmo dá ao ego força e estabilidade. Esse sentimento de aceitação é veiculada para o ego através do eixo ego-Si-mesmo. Um sintoma da danificação do eixo é a falta de auto-aceitação. O individuo sente que não merece viver ou ser o que é. (EDINGER, 1992, p.69)
Com isso, aspectos como autoconceito, autopercepção, autoestima e autoimagem passam pela experiência materna/complexo materno. Pacientes com complexo materno negativo com fortes sentimentos de inadequação, vazio e melancolia apontam para uma profunda dissociação interior, com a perda do sentido do Self. Por isso, na clínica, mesmo que as relações com a mãe real sejam trabalhadas na transferência, o sentimento de vazio pode permanecer e a transferância assumir contornos arquetípicos. A transferência arquetípica, possibilita que os aspectos do self que não foram integrados na infância possam ser reparados. Fordham aponta que
a transferência arquetípica tem duas características que a pessoal não possui: as projeções são mais claramente partes do Self que precisam ser integradas. Elas também são progressivas e contêm material através do qual a individuação pode ocorrer. O reconhecimento dessas características é concebido como importante porque a interpretação analítica não pode ser aplicada: as entidades primárias foram alcançadas.” (FORDHAM,1986, p. 84).
O relacionamento humano, para além da técnica analítica, torna-se fundamental como a possibilidade de reparar o que foi rompido na relaçõão primaria, possibilitando a retomada do processo de desenvolvimento e de individuação.
Devemos notar, que quanto mais precoce a desconexão da relação primária(ou alienação do self) maior é risco o prejuízo ao desenvolvimento do ego, podendo ocasionar transtornos de personalidade. Noutras situações, a dinâmica psiquica marcada pelas defesas e fantasias na tentativa proteger tanto ego quanto a memória da sensação de integridade do Self, acabam por fragiliza-lo no interjogo das desfesas e fantasias, tornando a experiência de realidade porosa, atravessada pelo inconsciente, nesse campo temos os pacientes somatizadores, alguns pacientes depressivos graves, transtornos alimentares e casos-limites no geral.
– Complexo materno como experiência com o cuidado materno pessoal
O complexo materno oferece a sensação de cuidado, segurança e organização para que o ego possa se perceber e vivenciar diante da realidade. Guggenbhul-Criag(1978) sugere de deveríamos compreender os arquétipos não apenas pelo seu aspecto qualitativo positivo e negativo, mas como relação.
O arquétipo pode ser definido como uma potencialidade inata de comportamento. O ser humano reage arquetipicamente a alguém ou a algo quando se defronta com uma situação típica e recorrente. A mãe e o pai reagem arquetipicamente ao filho ou filha, o homem reage arquetipicamente à mulher etc. Nesse sentido, certos arquétipos têm dois pólos, por assim dizer. Sua situação básica contém uma polaridade. (…)
(…)Talvez não devêssemos falar de um arquétipo materno, paterno ou do filho, mas de um arquétipo mãe-filho ou pai-filho. (GUGGENBUHL-CRAIG, 2008, P.84-5)
A perspectiva relacional que Guggenbhul-Craig aponta é importante tanto para compreender a dinâmica do complexo como um objeto interno, quanto sua relação com a realidade exterior. Ou seja, há uma relação complexo – Ego, onde o conteúdo arquetípico inconsciente constela seu correlato no ego; e uma relação complexo – objeto externo, onde objetos externos podem constelar o complexo e perturbar a consciência.
Nessa perspectiva temos a relação do complexo materno com o ego, em seu aspecto saudável, oferece as referências de sustentação amorosa ao ego e afetividade em relação a si mesmo e ao outro. Em seu aspecto negativo, o ego se defende do sofrimento e angustia gerada pelo complexo, dividindo-o, atacando vinculos de memórias e afeto para neutraliza-lo. A divisão no objeto também gera divisão no ego, onde seu aspecto ferido é reprimido, negado.
Para manter a experiência “positiva” pode-se idealizar a mãe exterior, assim como introjetar os sentimentos negativos no ego, como se esse o individuo fosse “merecedor” de quais ações negativas (passadas, presentes ou futuras) em relação a mãe, se matendo uma relação de dependência e culpa, mantendo uma atitude infatilizada, isto é, regredida.
Em outra situação, o Ego pode se identificar com o complexo, agindo de acordo maternalmente com amigos, colegas e parceiros amorosos. Na identificação, o individuo repete a forma como vivenciou a experiência de sua mãe, ou a forma idealizada, como uma repetição que visaria compensar as experiências negativas do passado.
Em ambos os casos, a análise redtutiva é importante para retirda da projeção ou da identificação com o complexo materno, para assim poder compreender os processos prospectivos da psique.
Algumas considerações finais
Nosso objetivo foi discutir o complexo materno, contudo é importante lembrar que os complexos são entidades isoladas na psique. O complexo materno está em intima relação com o complexo paterno, complexo de poder, complexo frateno. Muitas vezes, a exeperiência registrada como “mãe agressiva, indisponível, rígida” foi na verdade uma mãe exausta, com dupla ou tripla jornada e sem rede de apoio, e, com frequencia, com o pai da criança ausente e/ou fraco. Não podemos pensar o complexo materno descolado do sistema histórico-familiar do individuo.
Assim, o registro psíquico se manifesta como complexo materno mas, na ausência paterna, a mãe também excerce a função paterna, assimilando aspectos realativos ao complexo paterno, aumentando assim sua carga energética.
A relação com a mãe/materno tá áé fundamental para o desenvolvimento individual, isso se reflete na importância do complexo materno. Direta ou indiretamenente sempre lidaremos com o aspectos do complexo materno quando fizermos uma análise profunda.
Referência Bibliográfica
BOLLAS, Christopher. A sombra do objeto. São Paulo: Escuta, 2015.
EDINGER, Edward F. Ego e Arquétipo, SP, Cultrix, 1989
FORDHAM, Michael, A Criança como Individuo, São Paulo, Cultrix, 2001
FORDHAM, M. Jungian Psychoterapy – A study in analytical psychology, London: Maresfield, 1986.
GUGGENBHÜL-CRAIG, Adolf, Abuso do poder na psicoterapia, São Paulo: Paulus, 2004.
MARRACCINI, E.M. . O eu em ruína: perda e falência psíquica 2ª. ed. São Paulo: Blucher, 2021.
NEUMANN,E. A Grande Mãe, São Paulo: Cultrix, 2003.
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Fabricio Fonseca Moraes (CRP 16/1257)
Psicólogo Clínico Junguiano, Supervisor Clínico, Especialista em Teoria e Prática Junguiana(UVA/RJ), Especialista em Psicologia Clínica e da Família (Saberes, ES). Especialista em Acupuntura Clássica Chinesa (IBEPA/FAISP). Formação em Hipnose Ericksoniana. Coordenador de Grupos de Estudos Junguianos. Atua em consultório particular em Vitória desde 2003.
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